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Yamana retoma trabalhos em mina de ouro na Bahia

1 de agosto de 2016

O ativo faz parte do portfólio da Brio Gold, subsidiária da Yamana no Brasil

A Yamana Gold anunciou, no dia 28, que vai dar continuidade ao desenvolvimento da mina de ouro C1 Santaluz, na Bahia. A mineradora canadense afirmou que a decisão foi feita após os resultados positivos das análises financeiras e técnicas referentes ao recomissionamento. O ativo faz parte do portfólio da Brio Gold, subsidiária da Yamana no Brasil.
 
As atividades estavam em curso até que o projeto foi suspenso em 2014, devido a problemas metalúrgicos na recuperação de ouro. Segundo a mineradora, será iniciada uma fase de estudos de engenharia, construção, comissionamento e adequação na planta para dar início a operação, com previsão de duração de 18 meses.
 
“Os testes metalúrgicos e a análise geológica abrangente realizados foram positivos e há um cronograma de desenvolvimento em andamento, com um plano para a produção iniciar em 2018”, declarou Peter Marrone, CEO e presidente do Conselho de Administração da Yamana Gold.
 
A companhia trabalhou com a Roscoe Postle Associates (RPA) nas análises metalúrgicas e informações fornecidas pela Ausenco para concluir as análises financeiras e técnicas para o relatório técnico sobre o reinício de C1 Santaluz, que foi elaborado conforme a NI 43-101. “A análise e o relatório técnico contemplam estimativas de custos operacionais e de capital e parâmetros de recuperação, em um nível de confiança que sustenta a nova estimativa de reserva mineral e recursos minerais para o projeto”, afirmou a companhia em comunicado.
Com base nesses resultados, a Yamana Gold decidiu dar seguimento ao recomissionamento da operação. Os passos iniciais da fase de execução incluem a conclusão de um cronograma detalhado de construção com um plano para iniciar a produção em 2018. Depois da retomada da produção, estima-se que C1 Santaluz contribuirá com uma produção anual média de 114.000 onças por ano para a Brio.
 
"O relatório técnico demonstra a natureza robusta do projeto C1 Santaluz," disse Gil Clausen, que está à frente da Brio Gold. "E ainda há mais potencial em C1 Santaluz, além do que foi demonstrado. Há todo um recurso mineral subterrâneo medido e indicado de mais de meio milhão de onças de ouro com 375.000 onças de ouro adicionais na categoria de recursos minerais inferidos, que pretendemos estudar adicionalmente este ano com vistas a converter o recurso mineral para a categoria reserva mineral”, declarou.
 
Segundo Clausen, a empresa também planeja realizar sondagens em “outros depósitos satélites rasos próximos que, junto com a produção subterrânea potencial, deve suplementar a produção e aumentar a atual vida útil da mina”.
 
De acordo com a Yamana Gold, C1 Santaluz está paralisada e em manutenção, tendo havido apenas uma “modesta” operação em 2014. A capacidade atual efetiva de processamento de C1 Santaluz é de cerca de 2 milhões de toneladas por ano. Dados os recursos minerais maiores e os testes adicionais de cominuição, a companhia planeja aumentar a capacidade da planta para 2,7 milhões de toneladas por ano.
 
“Assim, junto com as recuperações totais médias estimadas de cerca de 84%, espera-se que C1 Santaluz produza cerca de 114.000 onças de ouro por ano nos primeiros sete anos de sua vida útil de 10 anos, com uma produção menor nos últimos três anos quando a operação passar para a cava Antas 3, de menor teor, após a depleção da cava principal C1”, declarou a companhia.
 
Durante o primeiro ano inteiro de produção, estima-se que se produzirá de mais de 130.000 onças de ouro. Os recursos minerais subterrâneos têm potencial para suplementar a produção e estender a vida útil da mina. Esse potencial será avaliado em estudos, que estão programados para ocorrer ainda neste ano e em 2017.
 
A estimativa inicial de custo de capital para as modificações planejadas para a planta é de US$ 42,3 milhões, incluindo o acréscimo do moinho Vertimill, necessários para uma maior taxa de processamento e otimização da britagem, bem como uma contingência de US$ 8,1 milhões. O custo de capital total para o recomissionamento de C1 Santaluz está estimado em US$ 84,2 milhões, incluindo contingências e todos os custos sociais e do proprietário.
O portfólio da Brio inclui as minas Pilar, em Goiás, e Fazenda Brasileiro, na Bahia. A mineradora adquiriu também neste ano a mina Riacho dos Machados, em Minas Gerais, junto à Carpathian Gold. A companhia também tem o projeto de ouro Agua Rica, na Argentina.
 
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