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Ativos da Anglo podem ser maiores

17 de maio de 2013

Projeções apontam que recursos certificados na região do Médio Espinhaço chegariam a 10 bi de toneladas. Os recursos já certificados no ativo da Anglo American, localizado entre Conceição d

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Projeções apontam que recursos certificados na região do Médio Espinhaço chegariam a 10 bi de toneladas.
 
Os recursos já certificados no ativo da Anglo American, localizado entre Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas (Médio Espinhaço), chegam a 5,8 bilhões de toneladas de minério de ferro, podendo alcançar 10 bilhões de toneladas, segundo o presidente da Unidade de Negócio de Minério de Ferro no Brasil da mineradora, Paulo Castellari.

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Ontem, durante evento promovido pela Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), na sede da entidade, em Belo Horizonte, Castellari lembrou em sua palestra que quando o empreendimento foi adquirido da MMX Mineração e Metálicos S/A, do grupo EBX, os recursos certificados totalizavam 1,2 bilhão de toneladas de minério.

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O aumento no volume certificado de minério de ferro no ativo, segundo Castellari, dá suporte ao plano de triplicar a produção inicial de 26,5 milhões de toneladas anuais do Projeto Minas-Rio. “Estamos tocando a primeira fase, mas chegaremos a 90 milhões de toneladas por ano em outras duas etapas”, disse, durante sua apresentação.

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As obras do complexo no Médio Espinhaço estão em ritmo acelerado e, conforme o executivo, já alcançaram um status de 65% de conclusão como um todo. O insumo siderúrgico será extraído no ativo que contará com uma planta de beneficiamento, cuja construção já está com 50% dos trabalhos concluídos.

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Mineroduto – A produção será levada pelo maior mineroduto do mundo, com 525 quilômetros de extensão e que atravessa 32 municípios mineiros e fluminenses, entre o complexo mineiro e o Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), onde a mineradora tem participação de 49%, em parceria com a LLX, também do grupo EBX. Metade das obras do terminal foi concluída e dois terços dos trabalhos relacionados ao duto estão finalizados, com 50% dos tubos já enterrados.

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O sistema Minas-Rio foi adquirido pela Anglo American da MMX em 2007 por US$ 1,1 bilhão. Inicialmente, a negociação envolveu 49% do projeto, que compreendia na época apenas a mina e a planta de beneficiamento. Depois, em agosto de 2008, a Anglo comprou por US$ 5,5 bilhões o restante do projeto, 49% do terminal portuário e 70% de um ativo minerário em Amapá.

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A Anglo chegou a estimar um investimento de US$ 3 bilhões para colocar o sistema em operação, mas, depois de enfrentar uma série de problemas, a maior parte ligada ao acesso às terras e ao licenciamento ambiental, revisou várias vezes o orçamento. E, no final do ano passado, comunicou ao mercado que o aporte no Minas-Rio seria de US$ 8,8 bilhões.

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O primeiro embarque de minério proveniente do projeto está programado para o final de 2014, praticamente um ano depois da data prevista inicialmente. Mas os navios que transportarão a carga só devem sair do porto fluminense no segundo semestre de 2016, conforme já informado.

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A mineradora já tem as principais licenças de instalação (LI), destinadas à planta de beneficiamento, linha de transmissão, mineroduto e porto. Já as licenças de operação (LO), que liberam o funcionamento do complexo, começam a ser concedidas neste ano e em meados do próximo exercício.

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Após o investimento na capacitação de mão de obra para atuar no Projeto Minas-Rio, em Conceição do Mato Dentro (Médio Espinhaço), a Anglo American parte agora para a preparação dos Fornecedores locais, que irão atender as demandas futuras da mineradora Para isso, firmou ontem parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que se encarregará de preparar os empresários da região, via Instituto Euvaldo Lodi  (IEL).

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Segundo o diretor Comercial da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil, Lieven Cooreman, serão qualificadas pelo menos 60 empresas, localizadas na área de influência do projeto, que inclui cidades ramo Dom Joaquim, Alvorada de Minas e Serro, Empreendimentos de diversos perfis podem participar do projeto, principalmente aqueles Focados em serviços. Já foram prospectadas, pelo menos 400 empresas locais em condições de participar da iniciativa.

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Inicialmente, serão ministrados cursos de técnicas de vendas, estratégia, finanças empresariais, gestão de processos, inovação e empreendedorismo. Porém, a expectativa é que a iniciativa atraia também fornecedores de outras regiões para as redondezas do projeto, levando assim o desenvolvimento para as cidades do entorno. Os cursos deverão começar em dois ou três meses.

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Cooreman ressaltou que a parceria com a Fiemg possibilitará a realização de um estudo de inteligência de mercado pela primeira vez na região. Na pratica, Isso significa uma sistematização de informações, análise sobre os concorrentes e competências necessárias para a identificação de oportunidades, ameaças e possíveis realizações de parcerias com o poder público estadual ou municipal Em 2012, o projeto contratou RS 120 milhões em produtos e serviços de fornecedores locais. No primeiro trimestre deste ano, foram outros R$ 20 milhões.

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Fonte: Diário do Comércio

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