O gestor de fundos da BlackRock, Evy Hambro, afirmou na última segunda-feira (08/09) que a Avanco Resources é a empresa que mais tem se destacado entre as mineradoras juniores listadas na Bolsa de Valores da Austrália (ASX). No B
O gestor de fundos da BlackRock, Evy Hambro, afirmou na última segunda-feira (08/09) que a Avanco Resources é a empresa que mais tem se destacado entre as mineradoras juniores listadas na Bolsa de Valores da Austrália (ASX). No Brasil, a Avanco possui os projetos de ouro e cobre Antas North, Rio Verde e Pedra Branca, todos localizados na província mineral de Carajás, no Pará.
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“A mais recente transação de royalties que fizemos foi com a Avanco. É uma mineradora de muito, muito potencial”, afirmou Hambro, que administra os maiores fundos de mineração do mundo, com mais de US$ 20 bilhões sob sua gestão.
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Segundo o gestor, a Avanco vem se destacando com o projeto Antas North, um depósito de cobre e ouro em Carajás, região no Pará conhecida pela exploração de minério de ferro. A construção do projeto deverá custar cerca de US$ 70 milhões e a previsão é que, aproximadamente, 12 mil toneladas de cobre e 7 mil onças de ouro sejam produzidas por ano.
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A expectativa da mineradora é que o projeto entre em operação no próximo ano. A segunda etapa de Antas North pode mais que dobrar a taxa de produção, a baixos custos.
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O acordo entre a Avanco e a BlackRock, finalizado em julho deste ano, prevê que a BlackRock entre com US$ 12 milhões de investimento lastreados por Net Smelter Return(NSR), com pagamento de royalties de 2% para cobre, 25% para ouro e 2% para outros metais que serão produzidos nas áreas licenciadas para a fase 1 e em Pedra Branca, ou fase 2. Caso sejam feitas outras descobertas nas áreas desses projetos, os royalties serão de 2%.
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De acordo com o jornal australiano Brisbane Times, não é a primeira vez que Hambro trabalha com esse tipo de acordo. O gestor fez um negócio similar com a London Mining, que exporta minério de ferro de Serra Leoa, na África.
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Segundo Hambro, a Avanco é uma empresa bem gerida e está próxima de se tornar efetivamente uma produtora. “A Avanco está passando de empresa de exploração para empresa de desenvolvimento e deve se tornar uma produtora de cobre nos próximos 12 meses, uma expectativa muito motivante para eles [a Avanco]”, disse o gestor.
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A diretoria executiva da Avanco no Brasil também parece estar bem preparada para a transição. O diretor administrativo, Tony Polglase, e o presidente do Conselho de Administração, Colin Jones, possuem fluência em português. Jones tem décadas de experiência na área, tendo prestado consultorias para empresas como a Vale.
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No fim de julho, a Avanco afirmou, em seu relatório trimestral, que o projeto Antas North tinha nova estimativa de recursos minerais. A mineradora reduziu os recursos inferidos e apresentou recursos medidos e indicados de 4,1 milhões de toneladas de minério com 2,85% de cobre e 0,60 grama por tonelada de ouro. Esse volume tem 117 mil toneladas de cobre contido e 79 mil onças de ouro.
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No mesmo relatório, a mineradora informou que empresa responsável pela engenharia e desenvolvimento da planta e da infraestrutura do projeto é a Onix Engenharia, de Belo Horizonte, e disse ainda que todas as aprovações ambientais necessárias para a concessão de lavra de Antas North foram garantidas. Na época, a Avanco afirmou que espera receber a concessão no próximo trimestre. As informações são do jornal Brisbane Times.
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Fonte: Notícias de Mineração Brasil
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