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Canadense Forbes & Manhattan segue com projetos no País

17 de abril de 2013

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O banco mercantil canadense Forbes & Manhattan prevê que obterá novo financiamento para seus projetos de ouro e potássio no Brasil nos próximos meses.

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O investimento mais avançado do banco no País é em Belo Sun Mining Corp., que está explorando o depósito de ouro Volta Grande, ao longo do Rio Xingu, na região da Amazônia, afirmou o diretor-administrativo do banco, Helio Diniz. O Forbes & Manhattan está otimista também sobre o depósito de potássio que está sendo explorado perto do rio Amazonas pela Potash Corp., uma mineradora privada que está em fase inicial.

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Ambos os projetos estão nos estágios iniciais de desenvolvimento e ainda precisam levantar dinheiro ou obter licenças necessárias para começar a construção. Diniz afirmou que a tão esperada reforma da regulamentação de mineração do Brasil, que o governo espera propor nas próximas semanas, é “preocupante” devido à falta de detalhes conhecidos publicamente.

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Diniz, que integra o conselho da Belo Sun, prevê que a mineradora de ouro publicará seu estudo de viabilidade e obterá uma licença ambiental inicial das autoridades locais para Volta Grande em abril. Depois disso, a empresa de mineração começará a coordenar o financiamento para o projeto de US$ 800 milhões.

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Com construção prevista para começar no próximo ano, o Volta Grande deve começar a operar no final de 2015 ou início de 2016, produzindo entre 300 mil e 400 mil onças de ouro por ano. A Belo Sun espera obter três quartos do financiamento do projeto de bancos privados ou bancos estatais, incluindo possivelmente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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O restante do financiamento é esperado de atuais acionistas da Belo Sun, que incluem a BlackRock “e grandes fundos de ouro”, disse Diniz. O Forbes & Manhattan tem uma participação de menos de 5% na empresa.

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Depois de Belo Sun, o projeto do banco mais avançado no País é o de potássio que está sendo explorado pela Brazil Potash, na qual o Forbes & Manhattan detém uma participação de 25%. O depósito tem potássio suficiente para produzir 2 milhões de toneladas por ano durante 25 anos, estima a empresa.

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Diniz, que é diretor executivo da Brazil Potash, afirmou que a empresa está trabalhando para levantar US$ 100 milhões de investidores privados neste ano para completar uma série de estudos durante os próximos 12 a 18 meses. Após isso, o banco espera tornar a empresa pública por meio da venda de ações a fim de levantar aproximadamente US$ 2 bilhões necessários para iniciar a produção em 2018. As informações são da Dow Jones.

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Fonte: Estadão

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