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Evento fomenta debate sobre crescimento econômico sustentável

5 de dezembro de 2014

Plenária aborda oportunidades e desafios das indústrias extrativas para reduzir desigualdades nos territórios onde atuam.rnComo as indústrias extrativas têm contribuído para o crescimento sustentável e

Plenária aborda oportunidades e desafios das indústrias extrativas para reduzir desigualdades nos territórios onde atuam.

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Como as indústrias extrativas têm contribuído para o crescimento sustentável e inclusivo? Quais iniciativas são promovidas pelo setor para geração de renda e empregos? Essas questões pautaram a primeira plenária realizada no segundo dia do evento Diálogo sobre o setor extrativo e o desenvolvimento sustentável: fortalecendo a cooperação público-privada-comunitária no contexto da Agenda Pós-2015.

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Com a mediação de Marcos Neto, gerente de Setor Privado e Parcerias PNUD em NY, a plenária abriu espaço para o compartilhamento de experiências e perspectivas sobre o papel do setor extrativo para o desenvolvimento dos territórios.

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“Precisamos avaliar como o setor extrativo contribui para o crescimento econômico e geração de renda. É preciso considerar fatores importantes como o meio ambiente, os serviços sociais, os direitos humanos e a inclusão, quando se pensa no desenvolvimento local”, ressaltou Degol Hailu, consultor sênior do PNUD em NY, ao abordar a importância dos conteúdos locais para a atuação das indústrias extrativas.

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Fátima Momade, assessora do ministro de Recursos Minerais de Moçambique, comentou os impactos do setor extrativo ao falar sobre o aumento de investimentos, disponibilização de mais empregos, ampliação da rede comercial e da oferta de produtos, além de apontar os desafios.  “Em Moçambique, por meio da exportação de carvão, foi possível criar mais de 20 mil postos de trabalho e investir U$ 200 milhões em projetos sociais. No entanto, avalio que o grande desafio da indústria extrativa é o desenvolvimento do capital humano. As comunidades precisam fazer parte desse processo e os governos precisam criar políticas de incentivo de responsabilidade social”, destacou a assessora.

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O secretário-executivo do Fórum Africano de Pesquisa e Recursos, George Omondi, também compartilhou experiências e ressaltou a necessidade da participação comunitária. “A maioria das empresas está preocupada em envolver as comunidades em suas ações, mas precisamos dar um passo adiante. É necessário investir na transparência e publicizar informações relevantes para o desenvolvimento humano”, avaliou George.

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 Durante a plenária, Clayton de Souza Pontes, coordenador geral de Reserva, Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia do Brasil, mostrou o panorama da produção de petróleo no Brasil. Além de apresentar dados e resultados do setor no país, Pontes ressaltou a importância do investimento em conteúdos locais. “É preciso fomentar a economia e uma política de conteúdo local para empresas contratar bens e serviços, pensando na criação de emprego e renda e na redução das desigualdades”, apontou o coordenador.

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O desenvolvimento social de comunidades e a relação das indústrias extrativas com outros setores foram conteúdos abordados na pesquisa da professora Ana Elisabeth Bastida, da Universidade de Dundee (Reino Unido). “Um dos pontos observados na nossa pesquisa foi uma integração entre o setor extrativo e algumas políticas. Há uma mudança de pensamento, pois hoje percebemos conexões entre as indústrias e outros setores, uma tendência mais globalizada. Como o tema é complexo, é importante compartilhar experiências e informações e criar espaços para cooperação e inclusão entre diferentes grupos”, comentou Ana sobre os resultados do estudo feito no Reino Unido.

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 “Trabalhamos com recursos não renováveis e enxergamos as responsabilidades que temos para contribuir com comunidades mais estáveis e prósperas. Por essa razão, governança, transparência e respeito aos direitos humanos são aspectos essenciais. Algumas empresas não são muito aventureiras e querem atuar em cidades desenvolvidas, mas é importante mudar essa visão e fortalecer a economia produtiva local”. Este foi um dos comentários feito por Jon Samuel, chefe do grupo de Governo e Relações Sociais da Anglo American, ao destacar a questão da responsabilidade social sob a perspectiva da empresa.

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Para enriquecer ainda mais o Diálogo, os participantes do evento também tiveram a oportunidade de interagir, colocar seus pontos de vista e fazer perguntas aos expositores. Ao fim da fala de cada convidado, as pessoas presentes no evento responderam questões sobre os temas apresentados e participavam de enquetes sobre a atuação das indústrias extrativas.

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Fonte: PNUD

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