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Os projetos ambientais, tecnológicos e sociais desenvolvidos por aproximadamente 100 empresas mineradoras serão apresentados durante a III Exposição Internacional de Mineração da Amazônia (Exposibram Amazônia), que começa hoje, em Belém, e segue até a próxima quinta-feira, 8. O evento tem por objetivo promover novos negócios para a mineração, debater os desafios para o setor e, ainda, apresentar ao público as ações que trazem melhorias a centenas de comunidades que vivem no entorno dessas empresas – que geram milhares de empregos todo ano.
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Em paralelo à exposição, acontece também o 3º Congresso de Mineração da Amazônia, que abordará temas de grande debate, como a mineração em terras indígenas e a evolução da gestão de sustentabilidade na mineração. A Exposibram é realizada no Hangar, e a entrada é franca.
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Serão quatro mil metros quadrados de estandes e mais palestras. Para o Diretor de Assuntos Ambientais do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Rinaldo Mancin, o espaço do Hangar já está pequeno para as dimensões do evento que chegou em sua terceira edição com resultados positivos. “A mineração é uma das mais importantes atividades econômicas do Brasil e nós queremos aproximar a sociedade desta indústria a fim de desmistificar a visão equivocada que muitas pessoas pensam sobre esta economia”, colocou.
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Por isso, o principal foco das atividades da Exposibram será apresentar projetos voltados para a redução dos impactos ambientais, principalmente na Amazônia, os investimentos feitos e que beneficiam as comunidades. No Brasil, existem oito mil mineradoras, das quais apenas 220 são representadas pelo Ibram, segundo Mancin. “É importante a sociedade saber que a mineração começa com a pesquisa mineral, onde se elabora diversos estudos que abrangem diversos segmentos e setores”, ressaltou Rinaldo.
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A Amazônia é uma das regiões mais importantes do mundo para a atividade mineradora, porém ainda precisa ser criada uma infraestrutura que atenda as necessidades da produção. Na opinião de Ricardo, a falta de infraestrutura adequada consiste na maior dificuldade para o setor mineral. “Principalmente a infraestrutura de transporte (ferroviário, hidroviário e rodoviário)”, disse. “Não basta ter somente minério, é preciso escoar a produção”.
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DESTAQUE
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O Pará ocupa um lugar de destaque no cenário nacional, no que se refere à produção mineral, ficando atrás apenas de Minas Gerais. Em Parauapebas, por exemplo, onde predomina a mineração como atividade econômica, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medido pela Organização das Nações Unidas (ONU), é maior que a média geral do Estado. Lá a média ficou em 0,74, enquanto que no Pará é de 0,72.
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Este dado reforça também o quanto a atividade mineradora, além de fortalecer a economia, traz benefícios sociais importantes para a construção de uma comunidade sustentável.
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Fonte: Diário do Pará
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