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Mineração ajuda a economia goiana

19 de julho de 2012

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Goiás é conhecido nacionalmente pelo menos por dois fenômenos altamente difundidos no país inteiro: a música sertaneja e o agronegócio. Notadamente, os dois setores movimentam rios de dinheiro, criando barões que desfilam seus carros potentes pelas ruas da capital. Agora há outro setor que também cresce, sem alarde, mas que merece atenção do governo do estado, como forma de investir no desenvolvimento econômico estadual. É o setor de mineração.

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Segundo dados do Depar-tamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Goiás está ultrapassando a casa dos R$ 3 bilhões anuais em produção mineral, levando em conta apenas a produção de matéria prima bruta e beneficiada. Se forem considerados o valor agregado e os efeitos da transformação dos recursos minerais, o valor pode ser multiplicado por onze, segundo relatório do DNPM.

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O governo goiano também sabe que o setor precisa ganhar mais investimentos de modo que os recursos se valorizem. E nada é por acaso. Seus analistas – principalmente os da Secretaria de Estado de Indústria e Comércio (SIC-GO), pasta que ganhou uma divisão específica para o setor, o Gabinete de Gestão da Mineração – sabem o quanto isso é importante.

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As commoditties minerais vêm ganhando mercado, e uma das razões é o crescimento desenfreado da China. Mas não só lá. As boas relações de comércio exterior goianas também conseguem exportar o produto para vários outros países como a Índia também. Toda essa onda de fora está colocando os preços do mineral nas alturas, e Goiás, sai ganhando com isso.

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Tanto é que alguns produtos como ferroligas e sulfeto de cobre já se encontram em terceiro lugar na balança comercial goiana. O primeiro produto detém 9,27% do volume de exportações de Goiás, e o segundo, 8,58%, de acordo com dados da SIC-GO. Na avaliação de técnicos do DNPM, Goiás possui “um ambiente geológico diversificado propiciando a formação de jazidas de variadas espécies minerais.”

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Investimentos

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Além disso, o estado “promoveu e está dando as condições básicas e estruturais para consolidação da mineração”, diz o relatório do DNPM. “A produção mineral goiana é alicerçada em conhecimentos científicos, técnicos e mercadológicos. A estrutura produtiva é sólida, racional e vem sendo desenvolvida segundo o princípio da sustentabilidade dos recursos naturais (minerais).”

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Para dar mais sustentação ao setor, o governador Marconi Perillo anunciou, na segunda-feira, 9, uma série de medidas voltadas para a área da mineração. Com o investimento de R$ 15 milhões, recursos do Fundo de Fomento à Mineração (FUNMINERAL), através da Goiás Fomento, serão retomados os financiamentos de projetos de mineração de micro, pequeno e médio portes, que estavam paralisados desde 2008.

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Nessa mesma ocasião, foram assinados mais dois decretos: um para a regulamentação do Conselho Estadual de Geologia e Recursos Minerais (Cogemin) e outro para a cooperação técnica, entre o Go-verno de Goiás e a UFG, para lançar o projeto Mapa da Mina e do Negócio do Mine-rador. O evento aconteceu na tarde de hoje, no Palácio Pedro Lu-do-vico Teixeira.

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Em termos de extração, Goiás também não fica atrás dos demais. Segundo o próprio governador, o estado é o terceiro polo extrativista mineral do país. “Tenho certeza que com as mudanças que estão sendo feitas serão ferramentas muito úteis e indispensáveis à retomada para o crescimento dessas cadeias produtivas”, afirma.

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Medidas

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A SIC-GO explica que o FUNMINERAL é um fundo de fomento ao micro, pequeno e médio minerador dentro do estado e Goiás, que possibilita crédito a projetos que já têm sua viabilidade econômica apresentada.

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O secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, explica que os recursos vão alavancar os pequenos projetos na área de mineração ao redor de Goiás. Os R$ 15 milhões serão investidos até dezembro deste ano. “A previsão é que no ano que vem tenha um montante, senão igual ou superior, para que fomente os pequenos projetos. Isso gera emprego e renda.”

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Outra informação que vem da SIC-GO é a de que o Conselho Estadual de Geologia e Recursos Minerais (Cogemin), que será composto por diversos órgãos, vai ter como objetivo “formular diretrizes da política mineral do estado, discutir sobre orçamento de investimentos de recursos minerais e promover articulação com órgãos federais, estaduais e municipais que atuam na área de mineração.”

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Fonte: Tribuna do Planalto

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